Biocarvão é alternativa sustentável para fertilidade de solos amazônicos

01/05/2024

Você já deve saber que o açaí🫐 tem grande potencial científico e pode ter as sementes reaproveitadas para que se evite o descarte incorreto na natureza. A novidade da vez é este querido em plantações e jardinagem🌷 transformado em biocarvão.

Em🌱 plantações, o carvão age como uma camada de✅️ proteção para as plantas, auxiliando no controle do nível de água. Quem é “mãe de planta” tá por dentro.

O estudo foi executado pelo Instituído Federal do Amazonas (Ifam) – Campus Manacapuru e Itacoatiara, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Foto: Acervo da pesquisadora Criscian Kellen Oliveira.

Nessa história, os resíduos de🫐 açaí como biocarvão não só são uma alternativa sustentável como apresentaram bons resultados sobre seu uso e efeito no solo e nas plantas como feijão caupi (feijão-de-corda) e🌽 milho. 

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Coordenado pela 👩‍🎓doutoranda em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável, da Universidade de Lisboa, e professora (Ifam/Manacapuru) Criscian Kellen Oliveira, aponta que o uso do biocarvão além de melhorar a fertilidade do solo, também contribui para📉 redução das emissões de CO2.

“Os estudos com o biocarvão produzido a partir dos resíduos de açaí indicam um grande potencial de uso para melhoria da fertilidade dos solos amazônicos, o que será de grande contribuição para o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar do nosso estado”, acrescenta a pesquisadora.

Estudo deve beneficiar produtores em todo o Amazonas. Foto: Divulgação Fapeam.

O biocarvão não teve uma produção convencional, foi necessário, segundo a pesquisadora, desenvolver um forno que faz queima controlada do resíduos. O próximo passo é ajustar o forno para aumentar a produção e tornar economicamente viável para que os produtores consigam produzir seu próprio biocarvão.

“Isso melhora a produção agrícola, reduz os riscos e custos de produção, gera maior oferta de alimentos na família ou comunidade, aumento da renda e, consequentemente contribui para a redução de desequilíbrios sociais e econômicos na região”, explica a cientista.

Com informações da Assessoria de Imprensa*