Bactérias do bem! Elas ajudam no combate a doenças agrícolas de plantações
09/01/2024
As bactérias🧫 são as formas mais primitivas da terra. Esses organismos microscópicos geralmente são associados à causa de doenças, mas ao contrário do que muitos pensam, nem🚫 sempre é assim.
Pelo menos oito diferentes espécies de bactérias foram identificadas por 👩🔬pesquisadores como inibidoras do fungo Rhizoctonia solani, causador da podridão-radicular, e conhecido por atacar as raízes de plantas de importância econômica como 🍅tomate, soja e feijão. Sim, as queridas também protegem!
Segundo a coordenadora do projeto “Caracterização funcional e Controle biológico de fitopatógenos de importância agrícola com base em bactérias do Rio Negro e Solimões” , Jennifer Salgado, da🏢 Universidade Federal do Amazonas (Ufam), cerca de 50 bactérias foram testadas in vitro contra o fitopatógeno, inicialmente.
“As bactérias foram submetidas a testes em mudas de tomateiro, tanto para a avaliação do efeito protetivo contra o fitopatógeno, quanto de promoção de crescimento vegetal em diferentes períodos do ano”, explicou a pesquisadora
E não✋🏼 parou por aí. Também foi notado que, além de combater a doença que afeta os vegetais, as bactérias promoveram o crescimento saudável das plantas, mostrando-se promissoras no controle biológico contra 🦗pragas agrícolas.
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E você pensando que já viu👀 de tudo. É a natureza cuidando da natureza. Agora é esperar os resultados que vêm com o estudo. A ideia é se aproximar do desenvolvimento de um produto ecologicamente ♻️sustentável e saudável para o controle biológico de doenças agrícolas, e com baixo risco de manipulação pelo agricultor ao consumidor final.
Tudo para assegurar que o produto consumido seja puro e sem 🚫contaminação de defensivos agrícolas tóxicos ou produtos químicos. Segundo a também doutoranda em👩🔬 biotecnologia, as espécies são daqui da terrinha mesmo!
“O estudo tem como base a riqueza de bactérias encontradas na microbiota Amazônica. É interessante o desenvolvimento de biocontrole com microrganismos da própria região que, além de já adaptados ao clima, também entram em equilíbrio com a microbiota natural do solo”.
Com informações da Assessoria de Imprensa*