Brechó on-line: 👩💻 Quem cedo garimpa, 👗boa peça conquista!
18/12/2022 Sara Araújo
A militar Aline Farias é brecholeira desde que tinha 13 anos, mas construiu em 2020 despretensiosamente, no auge da pandemia😷, o Brechó Moça Bonita. Ela fez do hobby uma oportunidade para levantar uma grana. 💵
"Eu treinava 🏋♀️e acabei perdendo muitas roupas, resolvi vender as que eu tinha e deu certo. Ao invés de comprar roupas novas, usei o valor que ganhei, investi💵 em mais peças. Comecei esse brechó com R$ 38,00 com o papel manteiga que comprei para embrulhar os pedidos 📦e somente".
Nesse período, os dias de trabalho formal foram reduzidos, afinal a vacinação💉 nem tinha começado. Os dias em casa ajudaram Aline a colocar mais tempo⏰️ no empreendimento. Quando a rotina apertou novamente, ela precisou de ajuda para dar conta do serviço.
"Quando o serviço normalizou minha mãe👭 começou a me ajudar com a curadoria e hoje eu trabalho mais depois do expediente e final de semana. Ela lava e passa🥌 as peças, mas eu faço toda a parte de avaliação, ajustes de costura🪡 de botão ou coisas que estão faltando nas peças, além das compras".
Com todo o esforço, o resultado foi uma página👥️️ com mais de 12K em seguidores.
Nas redes sociais, já são mais de 12 mil garimpeiras à procura da melhor roupa. Foto: Divulgação/Redes Sociais
A moda agora é pechinchar!
E quem pensa que brechó é coisa de liso🙇♂️, está redondamente enganado.
As clientes não abrem mão de comprar um bom look do brechó, não importa a classe social, segundo contou a brecholeira.
Hoje, a preferência são os baratinhos!
Quem também sabe disso é a designer Ingrid Vieira, dona do brechó 'Agora é teu', que iniciou em 2019.
Para ela, está difícil encontrar em lojas roupas com um preço razoável. Mesmo quando compram com preço mais alto no brechó, as pessoas levam porque a qualidade chega a superar as lojas de departamento. 🏷
"Qualquer blusinha em loja hoje não é menos de R$ 100,00💳. Antes você comprava várias peças por esse valor", disse
A briga é ferrenha na hora de garantir a melhor peça👗. Ela teve que mudar a forma como trabalha para conseguir dar conta do negócio.
"Criei um brechó colaborativo. Se você quer desapegar, me passa a peça e eu faço todo o processo de foto, edição, postagem, precificação, venda e entrega📤; aí negociamos uma porcentagem💰". explica
Nesse processo, Ingrid descobriu outro talento que virou trabalho formal. Mesmo sem muito conhecimento técnico, ela criou logotipo📸, cartão e todos as minuciosidades gráficas.
"Gostei tanto de criar que passei a cursar design e hoje me dedico no home office trabalhando como designer de marcas🛍. O brechó é uma renda extra que não pretendo abandonar".
Quem diria que um simples desapego👚 poderia virar uma oportunidade de renda ou o caminho para descobrir uma nova função👩💼. O empreendimento📊 tem dessas, mas das chances que a vida deu para essas duas, sem dúvidas, do limão foi feita uma limonada🍋.
Texto: Sara Araújo