Quem faz Economia Verde no Amazonas – Ariane Kluczkovski

24/03/2023 Sara Araújo

Motivada pelo desejo de ver o 📈 crescimento das comunidades tradicionais da Amazônia e a evolução da indústria tecnológica de alimentos, a pesquisadora e farmacêutica bioquímicaAriane Kluczkovski, de 49 anos, tem trabalhado em grandes produtos que têm como principal matéria-prima insumos da região.🌱

A trajetória da também professora do curso de Ciências Farmacêuticas 💊 da Ufam é marcada por projetos importantes para a comunidade tradicional local e acadêmica, já que ela também dá aulas 👩‍🏫 para alunos dos cursos de graduação com projetos de pesquisa de mestrado e doutorado para desenvolvimento de produtos na área de🥕🍠 alimentos. O resultado vem antes do reconhecimento.

“Pra mim, conquista é muito relativo. A patente de um produto não tem o mesmo significado de eu encontrar um comunitário do🧑‍🌾 interior e me falar que agora ele consegue vender uma castanha ou um produto de✅️ qualidade. Nesses 22 anos na área, saber que fiz a diferença na vida de uma pessoa assim é a maior conquista”, pontua a pesquisadora.

Segundo ela, o potencial da Amazônia com insumos contribui para a evolução e desenvolvimento ✅️ de projetos importantes. Muitos podem ser matéria-prima de novos produtos tecnológicos. Mas, ainda de acordo com ela, é preciso 📃divulgar essa área de alimentos seguros e abrir oportunidades. 

“Ainda na linha da castanha do Brasil, destaco o leite em pó de castanha que foi de grande importância pra📈 região. Fizemos um projeto com alunos e hoje temos empresas produzindo a nível🧑‍🍳 industrial. O produto deve chegar ao mercado em breve”. 
Ariane trabalhou em produtos como o leite em pó de castanha, que em breve deve ser comercializado. Foto: Érico Xavier/Decon Fapeam.
Ariane trabalhou em produtos como o leite em pó de castanha, que em breve deve ser comercializado. Foto: Érico Xavier/Decon Fapeam.

Esses resultados impactam um público específico, como pessoas com algum tipo de restrição🙇‍♀️ alimentar. Para Ariane, está começando um movimento muito forte na tecnologia de alimentos, mas que ainda precisa de conscientização🙆‍♂️ por parte dos novos empresários e dessa juventude com mais oportunidades de editais, projetos e suporte de profissionalização. 🧑‍🎓

“As empresas não precisam esperar pelo governo, mas precisam ser mais produtivas e profissionais. É um mercado que está📈 crescendo e agora é o momento dos produtos inovadores. Agora estamos produzindo uma 🍰sobremesa de cupuaçu, proteica de castanha do Brasil para crianças ou adultos com algum tipo de restrição alimentar. É um produto vegano”.

Isso é inspiração para fazer a diferença, afinal a tecnologia💫 veio para facilitar em diversas áreas e em diversos aspectos sociais.🙇

“Quero sempre fazer a💪🏻 diferença para os povos tradicionais que estão aí há muitos séculos e que de fato entendem sobre a 🌱natureza e o que ela oferece. Eles vivem dela e estão lá. Levar uma informação técnica que ajuda essas pessoas e os faz📊 crescer dentro do ambiente onde vivem, isso me motiva”.

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