‘Raios e Trovões’... Como dizia o Dr. Vitor, na clássica série infantil da década de 90, Castelo Rá-Tim-Bum. Era de dar medo! Mas esse medo de tempestades pode se tornar um bom motivo para fazer ciência! 😉

E foi isso que os estudantes da Escola Estadual Deuzalina Pinto Ribeiro, do município de Santo Antônio do Içá, no Amazonas, fizeram: eles utilizaram o conhecimento das aulas 🧑‍🏫 de Geografia e construíram três pluviômetros (equipamento utilizado para medir a quantidade de chuva em determinado local) com garrafas PET. 🍶 Eles monitoraram durante quatro meses o tempo⛅ e as condições atmosféricas da cidade. 

O projeto faz parte do PCE (Programa Ciência na Escola) da Fapeam e foi coordenado pelo professor de Geografia, Pedro Pontes. Segundo ele, os alunos mostraram interesse logo de cara pelo assunto durante os estudos de “tempo e do clima” em sala de aula, na época eles estavam no  6° ano do ensino fundamental. 

“Percebi que eles tinham habilidade na interpretação de climogramas (gráficos 📊 que mostram a temperatura e quantidade de chuvas em um lugar). Então, não ficamos somente na leitura e fizemos a nossa própria pesquisa. Nesse primeiro momento, a pesquisa envolveu 80 alunos que realizaram o monitoramento da precipitação pluviométrica e das condições atmosféricas”, conta o professor.

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Já no 9º ano, os jovens tiveram o apoio da Fapeam e colocaram a mão na massa. Foram práticos e construíram os pluviômetros artesanais utilizando garrafas PET recicladas e também outros materiais, como: fita isolante adesiva (para fazer as marcações), tesoura,✂️ estilete, régua, 📏 pedras de seixo e água 💧 (para o nivelamento). 

Durante o período de observação  (julho a novembro de 2022), os pluviômetros identificaram um baixo volume de chuvas, 🌧️ principalmente no mês de agosto, esse período durou até o mês de outubro. Como resultado, houve uma grande redução do nível do rio. 🏞️

Texto: Eduardo Gomes