![](/ohs/data/images/1/BANNER-CHIXAROLUZ.jpg?d=QIPLtt)
Advocacia com linguagem complicada não mais!
30/04/2024 Sara Araújo
Com tanta tecnologia a burocracia ficou para trás. Hoje, o design de tudo foi alterado para dar lugar a praticidade. Um exemplo muito simples é o controle da sua 📺televisão, que antes cheio de botões indecifráveis e cores, agora é mais fino e menos ‘poluído’.
No jurídico👨⚖️ não foi diferente. Documentos com linguagem muito técnica e carregados de texto ficaram no passado. Essa solução do direito é chamada de Visual Law - termo em inglês para Lei Visual. Técnica reconhecida e recomendada na área.
Aqui no Brasil, a Bits Academy sai na frente quando o assunto é descomplicar documentos. O trabalho do 👨💼CEO, Erik Nybo, 34 anos, consiste em treinar quem é da área, fazer documentos simples para empresas, ou fornecer um software que opera na desburocratização dos 📃textos.
“A gente pega documentos que ninguém entende e nem lê e reestruturamos para que as pessoas queiram ler e entendam o que está escrito. Fazemos esse trabalho para bancos, indústria, escritórios, entre outros. Também utilizamos Inteligência Artificial no software que facilita muito para quem quer fazer sozinho”, explica.
![](https://siatualize.com.br/wp-content/uploads/2024/04/298923277_622976735817593_5235032917747272263_n.jpg)
Na prática, são aplicadas técnicas de Legal Design, que usa recursos👀 visuais com o intuito de tornar a comunicação jurídica mais acessível ao público, utilizando técnicas de Design como: fluxogramas📊, vídeos, ícones, bullet points, infográficos, dentre outros.
Com uma média de 80 empresas, departamentos e setores mensalmente atendidos, a Bits tem a✅️ expertise do negócio. De acordo com Erik, as novidades criadas pela startup a colocam em destaque não só no Brasil, mas no🌎 mundo!
“Somos a única empresa no mundo que tem um software e usa Inteligência Artificial para esse serviço. Os estudos que a gente faz e publica trazem um reconhecimento muito grande para o nosso trabalho”.
O empresário começou no Direito focado no empreendedor e percebeu a dificuldade do cliente em entender documentos. Mesmo explicando ainda havia diversas dúvidas e perguntas que precisavam ser sanadas. Erik então resolveu simplificar.
“Eu comecei a escrever de uma forma diferente que facilitava e prendia a atenção do cliente. Comecei a pesquisar e estudar o Legal Design que ajustava essa estrutura melhorando o entendimento do que estava escrito com diversos recursos visuais”, lembra.
Conhecendo o usuário🧑🏻
![](https://siatualize.com.br/wp-content/uploads/2024/04/1-724x1024-1.png)
Mesmo um👨⚖️ juiz que conhece os jargões pode ler com as ferramentas que facilitam a comunicação, pois também deseja clareza e eficácia ao se comunicar com os advogados. Se o usuário for leigo, maior será a necessidade de transmitir a 📄mensagem jurídica de forma clara, pois é necessário compreensão para o cumprimento de normas.
Segundo Érik, o documento simples torna não só a compreensão do cliente fácil, como garante maior organização dos processos, 🗣veicula melhor a informação e quando usado na administração pública, ajuda os entes públicos a alcançarem um de seus objetivos principais, a eficiência prevista na 📚Constituição.
“Exemplo disso é o caso da juíza Aline Tomás que reduziu em aproximadamente 30% o tempo médio dos processos da sua vara ao utilizar legal design nas suas sentenças. Na Inglaterra, o governo fez um estudo e mostrou que saiu de um potencial de arrecadação de impostos inscritos na dívida ativa de 5% para 33%”, garante o especialista.
Tornar documentos simples é muito mais que compreender, é gerar🫱🏻🫲🏼 acessibilidade, preservar direitos, deveres e obrigações das pessoas. Uma preocupação que deve existir em qualquer âmbito social.
“Se eu sou do governo, por exemplo, preciso pensar que eu tenho a função de garantir que os cidadãos consigam entender seus direitos e obrigações, preciso dar acessibilidade. Se as pessoas não entendem, não há acessibilidade. No ambiente privado também deve haver essa preocupação. Isso é responsabilidade”.