Amazônia no metaverso! Para preservar e investir
30/01/2023 Sara Araújo
Em tempos de desmatamento🌱 intenso, soluções tecnológicas 💡podem contribuir para a preservação da 🌳Amazônia.
Um exemplo disso é a Startup MetAmazônia, que faz parte das empresas com negócios relacionados🧑💼 à Amazônia, Amagroup. A iniciativa se trata de um metaverso em 3D onde é possível preservar e ao mesmo tempo investir 💰em uma reserva localizada no município de Manicoré, no Amazonas.
Para entender melhor como esse trabalho funciona é☝🏽 importante falar que a iniciativa não começou 📅 agora, mas é um trabalho físico que se estendeu ao👨💻 virtual. A primeira empresa desse grupo foi a EBCS (Empresa Brasileira de Conservação de Florestas) e atua no Município de Manicoré desde 2010.
É um trabalho de conservação♻️ In loco em uma Reserva Privada de Desenvolvimento Sustentável (RPDS), uma área natural🌱 protegida. Por ser uma reserva, o Estado garante que não possa🚫 ser manejada, embora seja privada. A Gestora Ambiental e Líder de Comunidade e Steakholders, Ana Leme, explica que a empresa expandiu para algo maior.📈
“Estamos apenas levando ao virtual 👨💻um grande trabalho social que já nos dedicávamos há muitos anos. Isso dá credibilidade✔️ para a empresa e o que é muito importante: segurança para a área e para as🏘 comunidades que habitam ao redor”, explica.
Como Funciona
No início de 2022 foi feita uma 🏃expedição na reserva onde parceiros especialistas em realidade virtual puderam✅️ conhecer o local e dar início ao até então projeto. Na ocasião, toda a área foi mapeada 📊e feita uma modelagem que resultou no produto chamado ‘Metaverso 3D Fotorealístico’. Ou seja, toda a parte digital do universo 3D é exatamente como o que existe na reserva. 🌳
Muito se fala em♻️ preservar e cuidar da Amazônia, mas essa é uma realidade distante das pessoas. Muitos não entendem a logística de chegar até a floresta, quem dirá trabalhar nela. Do modo de vida à 🌳vegetação, é uma parte que falta conhecimento por parte das pessoas. O Metaverso pode ajudar a📈 a mudar essa realidade. 🌍
Blockchain 🪙
No mapa📜 virtual de 20 mil hectares da reserva foi criada uma camada digital na qual este espaço foi dividido em diversos pedaços de terra, os NFTs (Tokens Não Fungíveis).
Por conta da blockchain, é possível fazer essa divisão e 🏷 vender um espacinho para diversas pessoas de qualquer lugar🌍 do mundo.
Calma,✋🏼 isso não significa que, literalmente, se está vendendo🌱 terrenos físicos da Amazônia.
“O NFT é apenas uma representação🖥 digital. A pessoa que adquirir esse NFT terá apenas acesso ao 🔎Metaverso e as atividades desenvolvidas ali. Eventualmente poderá 🏃visitar a reserva, mas que por estar homologada, não pode ter sua parte física vendida, apenas a digital”, explica a especialista.
E claro, o que é💰 monetizado é valorizado, logo,♻️ conservado! Isso quer dizer que, hoje a floresta em pé não é rentável e por isso há tanto desmatamento. Com a venda dos NFTs é possível rentabilizar a conservação e reinvestir 📈o valor no projeto. Parte vai para o desenvolvimento do metaverso e parte para o trabalho in loco já há muito realizado.
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