O super-herói🦸 dos filmes da Marvel, o Homem-Formiga🐜 e a parceira dele, a Vespa,🐝 conseguiram ficar tão pequenos que foram reduzidos a partículas subatômicas e, assim, foram capazes de cruzar (até) as fronteiras do imaginário “Mundo Quântico”, onde batalharam contra vilões pela segurança da Terra. É nessa mesma pegada do “encolhimento” e de “pequenas partículas” que podemos empregar a uma tecnologia super atual: a “nanotecnologia”. 

A Engenheira Florestal, Doutora em Ciências de Florestas Tropicais e Gerente Técnico do Projeto NanoRad’s do Inpa,  Josiane de Carvalho, explica que a “nanotecnologia pode ser entendida como a manipulação de diversos materiais em escala nanométrica (sistema métrico equivalente a ordem dos bilionésimos do metro), como por exemplo, as moléculas.

“A nanotecnologia é utilizada em vários setores, como as áreas da medicina,🧑‍⚕️ engenharia,👷 tecnologia da informação e ciências agrárias. Um exemplo de nanotecnologia, é a manipulação de partículas de carbono para usar como biofertilizante em plantas,🌱 como a arbolina (molécula à base de nanopartícula), que tem a capacidade de aumentar a eficiência dos sistemas produtivos, que permitem uma absorção mais eficiente pelas folhas”, destaca a pesquisadora. 

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Essas partículas invisíveis podem fazer muito mais: Elas apresentam diversas vantagens, como ação rápida no metabolismo de uma planta, por exemplo, e na economia, pois melhoraria o funcionamento de diferentes organismos vegetais em diferentes processos fisiológicos, o que impacta de forma positiva, na maior produção de alimentos.🥗

A tendência é que, futuramente, essa “tecnologia minúscula” possa ser revolucionária em diversos ramos da sociedade, como no meio ambiente: “Não há perigo de usar a nanotecnologia nesse setor, pois são realizados vários testes científicos e depois de serem licenciados, terão suas prescrições baseadas nos órgãos de regulação”, ressalta Josiane. 

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Texto: Eduardo Gomes