Mulheres indígenas despontam na inovação sem largar suas raízes
15/09/2022
A pandemia de covid-19 afetou massivamente a vida das pessoas, e isso inclui também os empreendedores, que precisaram se reinventar ou desenvolver novas técnicas na hora de criar ou melhorar algum produto. 💡
Quem conseguiu driblar a crise financeira foi a Associação de Mulheres Indígenas Sataré-Mawé. O grupo trabalha com sementes naturais e tingidas.
“Nós fazíamos só artesanato antes da pandemia, então quando nós recebemos a missão em fazer máscaras, mesmo sem saber, aceitamos o desafio 💪 pelas dificuldades que a gente estava enfrentando”, diz Samela Awiá, que faz parte da Associação.
Na hora de tentar inovar, vale tudo! Pode sair uma grande ideia, ou um tremendo fracasso, mas mesmo que uma ideia ainda esteja “crua”, é importante que continue o estudo e botar a mão na massa. E de acordo com a coordenadora da Associação, Regina Sateré, elas vêm buscando levar novos produtos ao mercado sem fugir da sua cultura e tradição🗣️.
"Depois das máscaras, passamos para as camisas e roupas, e agora nossa inovação são as bolsas 👜 e os sousplats para os restaurantes, mas não paramos com os colares e brincos não, nós só estamos inovando e agregando valor às nossas coisas".
Além de carregar uma história de resistência dos indígenas, os produtos vendidos pela Associação são importantes como forma de consumo sem degradar o meio ambiente🌲 .
"A importância é que nosso produto não agride o ambiente, não é como o ouro que sai da terra e a destrói, não é como uma pedra preciosa. É algo que dá em cima do solo e é biodegradável", finaliza Regina.
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Em tempos de crise é necessário criatividade nessas horas para que sua ideia de produto seja comprada pelo cliente, e assim o negócio possa “voar”. 🤹♂️!
Texto: Cath Senna