Se até ‘boi’ voa, por que não barco? ​​🛥️🤔

26/09/2022

Sim, temos barco que voa com tecnologia amazonense. E não se trata de um hidroavião. Afinal, não é um aeroplano que decola e pousa na água🌊. Trata-se de um barco🚤 que navega voando.

Imagina?!😮 Pois é, Lucas Guimarães não só imaginou como produziu, por meio de sua empresa Aeroriver.

Para ele, a necessidade surgiu porque os transportes mais usuais na região são barcos, uma vez que a Amazônia é um “planeta água” e não possui tantas estradas que interliguem os locais, de forma mais rápida e barata. Há aviões✈️ para alguns locais? Sim, mas as passagens são tão caras… 💸​

“Com o barco voador pretendemos melhorar a logística na Amazônia como um todo. Então, encontramos no barco voador a solução ideal para a região”, declarou o empresário.  
Empresa amazonense desenvolve protótipo de ‘barco voador’
Empresa amazonense desenvolve protótipo de ‘barco voador’. Foto: Divulgação Aeroriver

 

Volitan é o nome-fantasia desse veículo, que é inspirado em ecranoplanos, que são veículos projetados e utilizados na União Soviética, no tempo da Guerra Fria ​com o propósito de se esconder dos inimigos. Isso porque eles voavam a poucos metros de altura sobre uma superfície plana, geralmente aquática, sem ser detectado por radares.📡

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De acordo com o projeto do ‘barco voador’ disponível no site da empresa, a aeronave irá voar a 150km/h e cortará 40% do tempo que uma lancha faria, por exemplo, no trajeto Manaus-Parintins.

Saindo do forno… ​

Conforme Lucas Guimarães, o projeto segue em testes para validação de resultados até 2025.

A Aeroriver também está no processo de licenciamentos junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e à Marinha brasileira, assim como captação de recursos para a sequência do barco voador. 🚣🏻​🛩️

Após os testes, a Aeroriver pretende operar nas mesmas rotas que os barcos realizam atualmente. ​

“Após validar esses dados queremos iniciar a construção em escala ampla e utilizando as mesmas rotas, o custo-benefício será interessante aos passageiros e para empresas que operem com transporte de cargas na região”, explica Guimarães.

 

Texto: Tiago Souza