A tecnologia, às vezes, toma outros rumos. Ainda mais quando toda essa evolução tecnológica é diretamente voltada em ajudar o próximo. 

Foi com esse pensamento de mudança que o professor de Matemática🔢, Ivan Viana e os alunos da Escola Estadual Homero de Miranda Leão, tiveram a ideia de desenvolver um protótipo capaz de detectar objetos a uma distância de até 60 cm.

A criação de um boné automatizado partiu dos estudantes🧑‍🎓 que queriam ajudar um aluno da própria escola que possuía deficiência visual.  

“A elaboração de uma tecnologia sensorial automatizada foi capaz de promover maior acessibilidade ao estudante deficiente visual, visto que, o mesmo sofria constantemente em seu cotidiano ao se locomover em espaços novos, dificuldade essa que o boné automatizado se fez capaz de sanar ou minimizar”, destaca Ivan.

Para fazer o boné automatizado, foram utilizados os seguintes equipamentos: bateria🔋, um sensor ultrassônico, buzzer (aparelho que gera sinais sonoros📢), fios, linhas de algodão e um arduino (plataforma capaz de criar projetos de eletrônica e robótica🤖).

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Então, por meio de uma conexão com a plataforma e um computador💻, os estudantes conseguiram programar os comandos que uma placa efetuará depois que conectada ao boné. Os alunos foram os responsáveis por toda a programação, o que resultou no desenvolvimento dos sensores, que são a parte principal de toda a confecção do projeto.

Ao todo o projeto teve a participação de 5 alunos do Ensino Médio e cada um teve um papel específico, como na construção do protótipo e pesquisa, e na busca por resultados. 

Texto: Eduardo Gomes