Tecnologia e saúde: Pronto-socorro em casa!
19/04/2023 Eduardo Gomes
Imagina acordar super indisposto😵💫, com dor de garganta e sem condições de sair da cama? Não é fácil, mas graças à tecnologia você pode ligar o computador🖥️ ou celular📱 e pedir um “socorro” 🆘 do seu médico!
É assim que funciona a telessaúde, ou melhor: uma consulta à distância. Esse tipo de modalidade ficou famosa, principalmente, durante a pandemia de Covid-19, e ainda está com tudo! 🦠
O médico infectologista, Nelson Barbosa, conta que já trabalha com telessaúde desde antes da pandemia, mas que esse tipo de “consulta on-line” é essencial, mesmo com os problemas de conexão com a internet.
“Utilizava o Whatsapp📱 ou o Google Meet nas consultas, apesar das falhas de transmissão que encontrava. Foi difícil, mas a ferramenta tornou-se essencial nesse período”.
Leia também: Tecnologia de ponta para armazenamento de vacinas 💉e soros
Cuidando das pessoas na floresta
A FAS (Fundação Amazônia Sustentável) já utiliza a telessaúde no atendimento dos povos indígenas e ribeirinhos do Amazonas.
A ajuda on-line chega com várias especialidades da medicina, enfermagem e psicologia.
Aprendendo e ajudando à distância
Na Ufam a enfermeira🧑⚕️ e mestre em Telessaúde pela UERJ, Adriany Diniz, ressalta o interesse da Universidade não só em expandir conhecimento por meio da teleducação💻📚, mas, também, no apoio de toda a população.
Lá eles têm tudo organizado por meio de uma Gerência de Telessaúde.
“Em março de 2020, com a pandemia de COVID 19, a Gerência de Telessaúde da UFAM reinventou-se usando as redes sociais, podcast, lives , telegram, YouTube, chatbot, dentre outros, com intuito de mitigar a curva de casos de COVID 19 em nosso estado e, assim, acolher a população com as dúvidas sobre a doença emergente”, aponta.
E não vamos esquecer da UEA! A Universidade se destaca também na educação📖 e no atendimento médico através da Telessaúde-UEA, contribuindo (e muito) com os moradores do interior que não têm acesso a um médico devido a longa distância, como explica a pediatra Adriana Taveira, da ESA-UEA.
“O software que mais utilizamos é o programa IPTV, que proporciona um conectividade com baixa taxa de transmissão, pois os municípios utilizam uma internet via satélite📡 (conexão sem cabos). E também pelo canal do Youtube, que é o nosso principal meio de transmissão e que facilita aos participantes assistir quando puderem”, ressalta a professora.
Texto: Eduardo Gomes