No inverno ou verão! Startup monitora temperatura de medicamentos em cargas

14/02/2023 Sara Araújo

Uma coisa que muitos não ☝🏽sabem, embora muito tenha sido🗣 comentado durante os últimos três anos de🦠 pandemia, é  a importância  do armazenamento🚛 adequado e monitoramento da temperatura de medicamentos 🧊 no frio. 

Há  dois anos no mercado, a Startup manauara Pharmalog desenvolveu tecnologias 📊de software 💻e hardware 💾que permitem o monitoramento de🔎 cargas nesse sentido. Uma tecnologia que salva vidas.🏥

O advogado👩🎓 de formação e👩💼 economista, Luiz Hauly, trabalhou muitos anos no mercado financeiro💰 e sempre foi um entusiasta da💡 inovação. Ele conta que a ideia surgiu de uma conversa com👥️️ o sócio, que é 👷engenheiro e atua no mercado  hospitalar, focado no Oncológico há mais de 15 anos.

“O produto carro-chefe dele é uma bomba infusora de😷 quimioterápico. O paciente implanta a bomba onde recebe o medicamento💊 e evita o tratamento no hospital, sendo feito em casa. Houve um📈 aumento, até então, inexplicável de reclamações😔 do produto”, lembra.

Após 🔎investigação,  foi descoberto que pelo fato de o 💊medicamento chegar ao Brasil em condições🏖🧊 climáticas opostas aos de sua origem e por não 🙅‍♀️haver monitoramento da 🌡temperatura, o produto teve sua qualidade comprometida.🚫

Da direita para a esquerda Luiz Hauly, CO da Pharmalog , a primeira colaboradora da startup Joseanny Kirst e o Dr. Pedro Belitani, que faz parte do Jurídico da empresa. Foto: Arquivo Pessoal Luiz Hauly.
Da direita para a esquerda Luiz Hauly, CO da Pharmalog , a primeira colaboradora da startup Joseanny Kirst e o Dr. Pedro Belitani, que faz parte do Jurídico da empresa. Foto: Arquivo Pessoal Luiz Hauly.

Eles discutiram 💡soluções, e buscaram parcerias🤝🏼 para desenvolver um negócio. Tiveram contato com um fundo de 🪙investimentos e hoje estão com a Pharmalog, dentro do Positivo Labs, Hub das Startups 💰investidas pelo fundo da Positivo.

“Trabalhamos no modelo B2B (empresas que🤑 vendem para outras empresas) então nosso👩️ público-alvo é  toda a cadeia de frios: laboratórios 💊farmacêuticos, 🏥hospitais, clínicas oncológicas e de😷🦠 imunização, secretárias 🏢de saúde, etc.”.

O mais interessante☝🏽 é que agora esse tipo de serviço, que antes era uma tendência de📈 mercado, se tornou🧑️ lei. A Anvisa lançou uma🔎 consulta pública em 2017 sinalizando para o mercado🏥 da saúde que a legislação brasileira caminharia📊 para uma harmonização com as melhores práticas do mundo. 🌏

Essa consulta pública evoluiu e se transformou na RDC (Resolução de diretoria colegiada da Anvisa) 430/20 que tem força de leiEssa legislação🧑📃 entrou em eficácia e tem uma série de📄 regras sobre boas práticas✅️ de logística e monitoramento de medicamentos 💊🧊frios. Já está em vigência.

“Nossa proposta é entregar🤝🏼 muito mais valor do que estar apenas em conformidade 📃com a lei. Ao se monitorar 🔎esses medicamentos que têm componentes 💊vivos ali, conseguimos passar📃 relatórios precisos ao cliente. Isso faz inclusive com que controlemos roubos de 🚚 carga, inclusive”.

Na prática, a 💉vacina, o quimioterápico, e qualquer medicamento🧊 sensível a temperatura 🌡é monitorada através de 💾um chip. Uma plataforma💻 permite que o cliente faça esse acompanhamento desde a🏭 indústria farmacêutica, passando do pelo🚚 transportador ao 👩💼distribuidor e mais uma vez ao🚚 transportador, até que o produto chegue a ele.

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