Quem Faz Economia Verde no Amazonas - Edson Pablo da Silva
07/07/2023 Eduardo Gomes
O compromissado com a preservação ambiental e o olhar curioso nos segredos da Floresta Amazônica, 🌳 fizeram do pesquisador Edson Pablo da Silva, de 37 anos, um verdadeiro ativista da biodiversidade e da economia verde.
Edson nasceu em Lavras/MG e tem graduação em Ciências Biológicas pela UNILAVRAS, além de Mestrado e Doutorado em Ciência dos Alimentos🥗 pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), com período sanduíche no Instituto de Agroquímica y Tecnología de Alimentos, em Valência, na Espanha.
Seu primeiro contato com a economia verde foi durante a graduação e desde então, não parou mais.
“Trabalho nesta área desde minha iniciação científica,🔬 entretanto era mais voltado para espécies nativas do Cerrado. Tenho trabalhado no desenvolvimento de novos produtos que visam sempre à agregação de valores às espécies nativas da nossa biodiversidade”, destaca.
Ao se mudar🚚 para Manaus, Edson encontrou um terreno fértil para projetos e novas ideias,💡 mas não foi fácil. Naquele momento, a cidade ainda estava começando a investir em empreendimentos que tinham como foco a economia verde.
“A mudança, o novo, sempre é desafiador e traz medo, mas aos poucos isso vem mudando e as pessoas têm enxergado a importância desse processo de desenvolvimento econômico para a região, até porque nós temos uma vantagem comparativa gigantesca e precisamos transformar essa vantagem comparativa em vantagem competitiva, e isso se dá principalmente através do conhecimento”, ressalta.
Atualmente, ele é pesquisador🧑🔬 do Centro de Biotecnologia da Amazônia e responsável pelo Núcleo de Produção de Extratos e Planta Piloto Industrial do Centro. Também faz parte do quadro permanente de professores da Pós-Graduação em Biotecnologia da Ufam.
Focado no futuro, Edson vê um horizonte promissor para a economia verde no Amazonas, com sua vasta biodiversidade e “potencial gigantesco” para a região.
“O investimento em Biotecnologia, no desenvolvimento de soluções e/ou processos inovadores em que se faça o uso inteligente da Biodiversidade Amazônica é o principal motor para a atração de investimentos,💰 novos nichos de mercado e melhorias socioeconômicas para as comunidades ribeirinhas, desenvolvimento das cadeias produtivas e o surgimento de uma nova matriz de desenvolvimento regional”, finaliza.
Texto: Eduardo Gomes