Quem Faz Inovação no Amazonas - Euler Guimarães
14/04/2023 Eduardo Gomes
Para inovar é necessário ter garra, sonhos e persistência. Aos 49 anos, o manauara e administrador, Euler Guimarães, pensa grande: “Meu sonho é desenvolver um unicórnio🦄. Uma startup com valor de 1 bilhão de dólares💰”.
Graduado em Administração de Empresas pela Ufam, é mestre em Economia Aplicada pela Tokai University e doutor em Ciência do Conhecimento pelo Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia, ambos os títulos obtidos no Japão🇯🇵. Também possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, com vasta experiência nos ramos de inovação e tecnologia.
Atualmente é cônsul honorário da República da Coreia no Amazonas, membro fundador e atual Presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico (Codese Manaus), membro fundador e conselheiro da Rede Amazônia de Inovação e Empreendedorismo (RAMI) e membro do conselho da FUEA (Fundação Universitas de Estudos Amazônicos).
Apesar de ter mais contato com a área de negócios, Euler sempre teve uma certa afinidade por inovação e tendências do mercado📊. O seu primeiro contato com a área foi, justamente, com o pai, que era executivo do Polo Industrial de Manaus (PIM), e que sempre o inspirou a conhecer mais detalhes do setor.
“Utilizei a inovação, primeiramente, como objeto de estudo, somente no período que morei no Japão. Um exemplo foi quando desenvolvi, do zero, um projeto de e-commerce🖥️ para uma empresa japonesa, no qual os produtos eram voltados para o público latino-americano”, relembra.
Sem rotina definida, o empresário está à frente de vários projetos voltados para as áreas estratégicas e comerciais, mas sempre atento às oportunidades de negócios, a exemplo de grandes empresas e marcas que são reconhecidas mundialmente. “Minha referência de empresas de sucesso é a Apple🍎, pois conseguiram desenvolver o Iphone que tem bastante tecnologia. E, em relação ao e-commerce, tenho admiração pela Amazon”, ressalta.
Ele ainda vê o Amazonas como um mercado que pode melhorar em relação à inovação. Acredita que as empresas ainda estão presas internamente, realizando trabalhos determinados por suas matrizes.
“Acredito que Manaus pode ser uma zona de negócios inovadores, que possam ser globais🌎, verdes e sustentáveis ♻️. Devemos inspirar as pessoas para que elas não dependam totalmente do Polo Industrial, produzindo outras alternativas”, destaca.
Por fim, ele frisa que o conhecimento e estudo📚 são importantes, pois temos excelentes Institutos que “investem em inovação, tecnologia e formação de pessoas no nosso Estado” e que podem alavancar vários empreendimentos.
Texto: Eduardo Gomes