Apaixonada❤️ pela Química de Alimentos🥗 e comprometida com o desenvolvimento da Região Amazônica 🌳 fez da pesquisadora Francisca das Chagas do Amaral Souza, de 50 anos, a trilhar a carreira em uma área promissora. 

Manauara, a pesquisadora🧑‍🔬 e professora🧑‍🏫 do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) tem uma rotina bastante puxada e repleta de atividades. Ela orienta estudantes de programas de mestrado, doutorado e PIBIC, além de se dedicar nas várias análises químicas diárias, participando de reuniões, nas aulas de pós-graduação e escrevendo projetos e artigos científicos.🗒️ 

Francisca é licenciada e bacharel em Química,🧑‍🔬 e direcionou suas pesquisas para o ramo dos alimentos. Ela realizou seu mestrado em Ciências de Alimentos e concluiu o doutorado em Biotecnologia, todas as formações pela Ufam. Logo de cara, a pesquisadora já se interessou por esse campo e quis crescer profissionalmente nele.

“Meu primeiro contato com essa área foi durante a graduação📚 quando decidi concorrer a bolsa de Pibic. Desde então, tenho trabalhado na área de ciência de alimentos com ênfase em química e terminologia de alimentos”, destaca. 

Ao longo de sua jornada, Francisca destaca a influência de grandes mestres e pesquisadores que foram fundamentais na sua formação acadêmica. 

“Sou amazonense e a forma de retribuir todo investimento que recebi durante minha formação foi trabalhar com recursos da região amazônica, principalmente com a caracterização de alimentos ainda pouco conhecidos, bem como o aproveitamento tecnológico e efeito na saúde❤️‍🩹”, ressalta. 

 

 

Desafios são constantes no setor da ciência de alimentos, como aponta Francisca. Ela também menciona a “dificuldade de se qualificar na área, considerando que a região amazônica está relativamente isolada dos grandes centros de pesquisa”.

“A área de ciência de Alimentos é um ramo multidisciplinar que tem como foco o estudo do alimento que vai desde matéria-prima até o produto final. Além disso, quando entrei no INPA fui trabalhar com o grupo de alimentos e nutrição na Amazônia, que é um grupo extremamente experiente”. 

Já de olho no futuro, a pesquisadora planeja focar ainda mais no Amazonas e nas oportunidades que surgirem. “Pretendo continuar atuando na área de ciência de alimentos, principalmente como foco de inovação para difundir ainda mais o potencial dos alimentos amazônicos”. 

Texto: Eduardo Gomes