Quem faz Economia Verde no Amazonas - Victor Augusto Salviati
02/06/2023 Eduardo Gomes
É como diz o ditado: “quem come jaraqui, 🐠 não sai daqui”. O Biólogo formado pela UNESP, Victor Augusto Salviati é exemplo disso. Apaixonado pelo Amazonas, ele sabe muito bem como é crescer profissionalmente no Estado, atuando em projetos que envolvem a economia verde.
Natural de São Paulo, o pesquisador, de 39 anos, trabalha na FAS (Fundação Amazônia Sustentável) desde 2010 e a sua escolha pelo Amazonas🌳 foi simples.
“O maior Estado do Brasil, a maior concentração de floresta tropical nativa do mundo e um lugar cheio de oportunidades!”.
Atualmente, ele lidera as áreas de comunicação institucional, captação de recursos e relacionamento, e inovação para o desenvolvimento sustentável na FAS.
Ele também é pós-graduado em Gestão Ambiental pelo SENAC e em Desenvolvimento Sustentável pela FGV-SP, e destaca a sua primeira experiência na área de economia verde.
“Foi durante a faculdade, em um estágio em Etnofarmacologia (estudo do uso medicinal de plantas pela observação de povos indígenas e populações tradicionais). Estava fazendo um levantamento do uso de uma espécie de planta para amenizar cólicas menstruais em uma aldeia indígena no MT. Meu professor da época me incentivou a desenvolver um modelo de negócios com agricultura e turismo na aldeia. A partir daí, fiquei encantado com essa relação pessoa-natureza, buscando prosperidade e bem-estar de populações tradicionais e povos indígenas”, relembra.
Victor também ressalta a participação no Hub de Bioeconomia Amazônica, um projeto que pretende desenvolver a economia verde no Estado e que tem como objetivo “conectar pessoas e empreendimentos com a vida real da Amazônia”.
Futuramente, ele pretende fazer doutorado📚 na área de Relacionamento e Gestão para o Desenvolvimento Sustentável, agregando esses conhecimentos com o seu trabalho na FAS.
“Em 13 anos de FAS, tenho tido ótimas experiências e aprendizados sobre isso. Adicionalmente, temos a ambição de ampliar nossa atuação com os povos indígenas na Amazônia. Isso é algo muito importante para mim”.
Ainda segundo ele, o Amazonas tem um grande potencial em liderar novas formas de economias mais sustentáveis.♻️
“O modelo de desenvolvimento aqui ainda está em ajuste, e as fronteiras do desmatamento ainda não se consolidaram - oportunidade única de ofertar e implementar um modelo mais promissor e sustentável. O ecossistema institucional do Estado potencializa isso: grandes empresas, sociedade civil organizada e gestores públicos envolvidos”.
Texto: Eduardo Gomes