Quem Faz Tecnologia no Amazonas - Ricardo Moura
28/11/2022 Eduardo Gomes
“Eu me inspiro em Thomas Edison💡 que, antes de inventar a lâmpada, testou cerca de 6.000 materiais diferentes, até achar o que possibilitou sucesso na invenção”. É assim, mostrando amplo conhecimento em tecnologia🔬 e inovação, que Ricardo Moura se apresenta.
Natural de Manaus, no Amazonas, o engenheiro🧑🔬 elétrico, de 54 anos, se formou na Ufam, onde também fez Mestrado em Engenharia de Produção. Atualmente é gerente de projetos🧑💻 da Fundação Paulo Feitoza (FPF), instituição de pesquisa e desenvolvimento focada em soluções inovadoras nas áreas de Automação Industrial, Tecnologias Móveis e Assistivas, Internet, Qualidade de Software e Capacitação Tecnológica.
Teve experiências em diversas áreas, atuando na indústria e também fez aperfeiçoamentos no exterior, em países da América🌎, Europa🌍 e Ásia🌏, todos ligados à melhoria de processos industriais. Já atuando em institutos de pesquisas, cursou MBA em Inovação e Novos Negócios, nos Estados Unidos.
O engenheiro, que também é Técnico em Eletrônica pelo IFAM, conta que uma de suas primeiras experiências profissionais foi em uma empresa japonesa. Lá, teve os primeiros contatos com tecnologia e inovação. E relembra que foi “amor à primeira vista”. 💘 Desde então, a paixão por laboratórios e pela pesquisa só aumentou.
“Felizmente nunca tive dúvidas em qual carreira seguir. Com facilidade em matemática➗, física e lógica de programação💻, naturalmente me encaixei nessa área tecnológica”, destaca.
O desafio de fazer tecnologia no Amazonas é grande, teve oportunidades de estudar e trabalhar fora do estado, mas as suas “raízes sempre o chamaram de volta”.
“Há o estigma de que, por não estarmos em uma região mais desenvolvida, seremos sempre importadores de tecnologia, o que não é verdade. E isso nos desafia a desprender mais esforços para trazer os investimentos para cá. É uma luta diária para se manter fazendo inovação aqui”, ressalta.
Ricardo explica que os projetos desenvolvidos na Fundação Paulo Feitosa visam auxiliar as empresas do Polo Industrial, tornando-as mais reconhecidas e competitivas.
“Na minha área, nos projetos de engenharia, temos que projetar buscando a robustez, pois temos que pesquisar e desenvolver soluções com confiabilidade. Isso requer trabalho árduo dos desenvolvedores de automação, programadores e mecânicos”.
Apesar da formação técnica, Ricardo sempre foi conectado às pessoas🧑🤝🧑, no engajamento de times e incentivando os colegas, possibilitando, assim, a criação de ideias e de um ambiente de trabalho agradável.
“Gosto de conversar e entender o ponto de vista de todos, e fui convidado para trabalhar na Fundação em função dessas minhas características, o que me surpreendeu de forma positiva e tem sido muito gratificante” enfatiza.
Futuramente, ele ainda se vê à frente da Fundação, no desenvolvimento de mais projetos desafiantes.
“Hoje eu me identifico muito com a Fundação, e não consigo dissociar os meus planos da FPF. Quero poder contribuir cada vez mais com o crescimento sustentável da Fundação, principalmente nas áreas que estamos buscando expandir”, finaliza Ricardo.
Texto: Eduardo Gomes