Sem crise no descarte; bioplástico é a solução!
31/05/2024 Sara Araújo
Não é de hoje que as🛍 sacolas plásticas são pauta em eventos de consciência ambiental. Na capital amazonense, elas já foram tema polêmico quando o uso delas foi proibido🚫 nos supermercados e isso fez o manauara desembolsar um cash.
Mas uma 💡solução biodegradável pode mudar o que o mundo conhece sobre a decomposição desse produto na 🌱natureza!
O cientista 🧑🔬do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e doutor em Química, Flávio Freitas, criou embalagens e sacolas bioplásticas. São produtos biodegradáveis produzidos com amido, 💧água e glicerol, resultando num aspecto de plástico.
“É um produto totalmente derivado de compostos renováveis, dentro do que se chama química verde,ou seja, não gera produtos tóxicos, têm biodegradabilidade, não poluem o meio ambiente, não liberam gases e são 100% aproveitáveis. São insumos que têm potencial, mas são pouco explorados, como o CamuCamu”,explica.
O fruto, típico da Amazônia,é uma das matérias-primas 🧑🔬usadas na composição do bioplástico. No processo, é feita a extração da celulose do Camu-Camu, é obtida a nanocelulose, responsável pela melhora de propriedades mecânicas do bioplástico, como o fator elástico que a sacola possui, definindo a💪🏻 resistência do material.
Se você nunca👂 ouviu falar em química verde, este é um exemplo. A sustentabilidade e a procura por compostos verdes é algo que chegou há pouco no Brasil. Afinal, muitos nunca pararam para pensar em 🛍sacolas até que lhes fosse cobrado.
“O plástico comum,dependendo do material que é agregado, pode demorar de 200 a 400 anos até que esteja completamente degradado. Durante os testes de solo foi constatado que em 20 dias o bioplástico degrada 90%e em 30 dias ele praticamente some”, afirma o cientista.