Agro é tudo! Tecnologia para controle de fungos 🧫 em plantações

11/12/2022 Sara Araújo

Manter plantios🌱 saudáveis e com boa qualidade pode parecer uma atividade comum do👨🌾👩🌾 agronegócio,  mas muita coisa depende disso. A Sigatoka-Negra, por exemplo,  é uma doença 🧫que afeta as plantações causando problemas não só💰 econômicos, mas prejudica o meio ambiente🌱 e impacta até no aspecto social.🙋💁🏻

Por isso, o professor🧑🏫 pesquisador, engenheiro agrônomo e pós-doutorado em fitopatologia (ciência que estuda doenças das plantas), Luadir Gasparotto,  desenvolveu uma 👨🔬tecnologia de combate à 🧪⚗️ Sigatoka-Negra em plantações de🍌 banana, atividade de grande lucro na Amazônia.💰

A Sigatoka- Negra é causada por um 🪢fungo e é uma das mais😷 graves no mundo e atualmente é controlada com🛢 fungicidas. Em países que a banana é exportada📤, são necessárias de 50 a 60 pulverizações por ano para🙅🏻️ eliminar a doença com 🛩aviação”

Segundo professor, no Amazonas os pequenos👨🌾 plantios de banana🍌 pacovã produzidos foram afetados pela 🪢doença e por serem plantações menores,🌱 foi necessária uma adaptação da forma de💨 pulverização dessa tecnologia para que não houvesse prejuízos.

 

 

Segundo o pesquisador, na Amazônia foi preciso adaptação de pulverização nas plantações que são menores em comparação com a tecnica de grandes cultivos. Foto: Siglia Souza/Embrapa.
Segundo o pesquisador, na Amazônia foi preciso adaptação de pulverização nas plantações que são menores em comparação com a tecnica de grandes cultivos. Foto: Siglia Souza/Embrapa.
“Fizemos vários testes de️ aplicação e chegou-se à conclusão da aplicação na região de inserção da🌱 folha da planta, no caule. Dependendo da concentração do️ fungicida são aplicados de um a dois MLs por🍌 planta. Ao invés de serem feitas😷 50 aplicações, foram reduzidos para três aplicações anuais, com intervalos de 60 dias📊

Esse💪🏼 trabalho gerou✅️ resultados positivos, já que agora não há deriva,  não há contaminação️ do meio ambiente e o 👨🌾próprio agricultor pode fazer a aplicação, adaptando a seringa 💉veterinária e com baixo custo.💰

“Ele vai investir no máximo🪙 500 reais em material. Não será necessário volume de💧 água pois o produto é puro. Também não ficam resíduos de fluidos na 🍌fruta. O resultado é uma tecnologia💰 econômica,  ✅️sustentável e de alta 🪙rentabilidade”, comemora o pesquisador.

Atualmente, a equipe de Luadir é a mais💪🏼 capacitada no Brasil com a realização ✅️ deste método. Isso ajuda, por exemplo, municípios como Coari, considerada a capital da🍌 banana que teve plantações️ destruídas pela 🧫doença. O professor falou sobre as vantagens.

“Além do controle da doença, o produtor👨🌾 produz, gera 🪙renda, o plantio fica mais tempo ️no campo sem a necessidade de abertura de novas áreas, 📉reduzindo o 🌳desmatamento. O produtor com dinheiro no bolso não tem necessidade de morar na 🏙cidade, o que reduz o inchaço na 🏚periferia. O preço do produto🪙 também fica acessível”, enumera.

Gerando literalmente 🍌frutos, o método também rendeu uma 🥇🏆premiação promovida pela Federação de indústria do Estado de Rondônia. O professor reforça que é🎉 gratificante,  mas também é necessário investimento. 🪙

“As pesquisas👩🔬👨🔬 são importantes, mas precisam ser📈 valorizadas pelo Governo. Temos a Fapeam que nos 🤝🏼apoia, mas é necessário o investimento desses órgãos pois só a tecnologia pode resolver os problemas da 🌱Amazônia. É necessário cuidar de 👩🔬ciência porque ela muda o 🌏mundo”.

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