Pesquisadores das universidades federais do Amazonas e Rio de Janeiro, em conjunto com a Universidade francesa Paul Sabatier, realizaram pesquisa 🔍 intitulada "Estimando a matéria orgânica colorida dissolvida no Rio Negro, Bacia Amazônica, com dados de Sensoriamento Remoto in situ".

O artigo está publicado no revista Remote Sensing (Fator de impacto 5.0), editado pela MDPI, que tem sede na Suíça e é considerado pioneiro na publicação acadêmica de acesso aberto.

Aproveita e dá uma olhadinha na pesquisa: acesse aqui.

A pesquisa é a inovadora, pois avalia pela primeira vez 🥇 o uso de dados mais específicos para estimar a quantidade de carbono dissolvido no rio Negro 🏞️, como explica um dos autores do artigo, professor Rogério Marinho, do Departamento de Geografia da Ufam.

“Podemos entender dados espectrais como a ‘assinatura da luz’ que é refletida por um alvo, como a água do rio Negro. São dados sobre a quantidade de luz que um objeto/alvo absorve ou reflete em diferentes comprimentos de onda”, explica.

Para entender melhor, o professor Rogério Marinho explicou que podemos imaginar a luz como um arco-íris 🌈, com cada cor tendo um comprimento de onda diferente. Então, a pesquisa usou alguns comprimentos de ondas para estimar quanto de carbono dissolvido o rio Negro transporta em suas águas ♒. 

Um dos resultados do estudo é que abre grandes possibilidades para o uso de imagens de satélites 🛰️ para fazer mapas 🗺️ do carbono na água do rio Negro.

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A professora Tereza Cristina Souza de Oliveira, do Departamento de Química da Ufam, comentou sobre a importância do estudo para futuras pesquisas. 

“Esse trabalho mostrou que temos um caminho possível de avaliar o comportamento da matéria orgânica dissolvida em rios de água preta, utilizando a ferramenta de análise da reflectância com sensoriamento remoto 🛜”, comentou.

Equipe do artigo 

Integraram a equipe de autores do artigo, a professora Tereza Cristina Souza de Oliveira, do Departamento de Química da Ufam; Wagner Picanço Moreira, egresso do PPG em Química; o professor Lino Sander de Carvalho, do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e os professores Jean Michel Martinez, Patricia Moreira Turcq e Tristan Harmel, do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento da Universidade Paul Sabatier, em Toulouse, na França.

*Com informações da assessoria