Quem Faz Tecnologia no Amazonas – Rufo Paganini
05/05/2023 Sara Araújo
Rufo Paginini é CEO e Fundador da Getter.ai , empresa com foco em transformação digital para empresas da indústria. Nascido no Paraná, o empresário de 37 anos, tem dedicado à carreira de software, tecnologia e nos últimos 10 anos tem inovado no campo da Inteligência Artificial.
A rotina dele é dividida em relacionamentos com a Indústria, executivos, diretores, gerentes e engenheiros de processos, especialistas em qualidade de produtos para tratar sobre como a tecnologia pode ampliar a eficiência dessas organizações usando a Inteligência Artificial.
“Sempre soube que essa seria minha área de atuação. Me apaixonei pela área ainda muito jovem quando comecei a programar. Isso se transformou parte de mim, fazendo sonhar com algoritmos, lógicas computacionais e afins”, lembra Rufo.
Paganini começou ainda cedo no mercado, com uma tecnologia ainda em desenvolvimento, mas garante que a experiência foi muito boa, com amigos que o impulsionaram a seguir na área.
“Por isso hoje faço questão de compartilhar o aprendizado com pessoas que tenho encontrado no meu caminho, com conhecimento técnico e profissional. Como empreendedor tenho mais de 10 anos à frente de startups e tive a oportunidade de fundar algumas organizações com software, inovação e Inteligência Artificial, participando de aceleração de empresas”.
O especialista conquistou seu espaço na inovação e tecnologia com diversos clientes importantes no Brasil e no Mundo. A Getter virou Getter S.A. Ele conta que ser um braço de inovação e transformação digital para indústrias do Polo têm sido seu foco.
“O grande desafio é trazer o que validamos em empresas globais e tudo que aprendemos com eles fazer nas empresas do Amazonas. Otimizamos processos para que a indústria seja mais competitiva e potencialize a economia do país como um todo”.
Para ele, o futuro do Amazonas na tecnologia tem muito a ser aperfeiçoado com o potencial de P&D, incentivos fiscais e indústrias robustas na capital, criando produtos inovadores de alcance global.
“A partir do aprendizado nessas indústrias conseguem validar a tecnologia ao ponto de ser um produto e exportar como softwares, como serviços no mundo todo. Temos projetos relevantes em corporações e indústrias locais que nos demandam expandir o time, para fazer parte de tudo isso com a gente”, afirma.
Ainda segundo Rufo, o Amazonas tem dado um salto na inovação. As indústrias têm buscado transformação digital, o que deve oportunizar uma raspagem de negócios e expansão em nossa matriz econômica. O segredo é trabalhar o potencial das pessoas.
“Eu aprendi muito a me relacionar com pessoas em todos esses anos e a convergir histórias em prol de objetivos maiores. Tenho o propósito de transformar organizações através de pessoas, empoderando elas e fazendo com que tragam um diferencial onde estão”.
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