A tecnologia nos ajuda a fazer atividades no dia a dia, desde uma ligação ao uso de uma máquina de exame em um hospital.💡​

Mas para usufruir disso, alguém pensou em como produzi-las. E esse alguém não está muito longe de nós, pois são as indústrias, como a Samsung, a Suframa, que investem, por meio da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação - PD&I, 🔎 para que seus produtos possuam cada vez mais eficiência e inovação.

Para falar sobre o cenário do PD&I na Amazônia, a  Escola de Direito da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), realizou nos dias 15 e 16 de setembro, o evento “LAWin Summit: Desafios da Inovação na Amazônia”.

Mas afinal, o que é PD&I? 🗣️​

O processo de PD&I é utilizado pelas grandes empresas para elevar a inovação de seus produtos, investindo seu dinheiro em pesquisas e desenvolvimento, 💸​ em parceria com outras instituições, criando um laço de troca de conhecimento tecnológico entre as organizações.

As empresas que produzem bens de informática, como smartphones, computadores e smartTVs 👩‍💻​, têm direito a uma redução do imposto de importação e uma isenção do imposto de produção industrial, contanto que invistam em projetos de PD&I.

Para isso, existe no país uma norma chamada “Lei de Informática”, e por meio dela, as empresas destinam 5% do seu faturamento para investir no desenvolvimento de algum produto que vá contribuir para o mercado da própria empresa. 🧑‍⚖️​​

É como diz o ditado: uma mão lava a outra.

No Amazonas, um exemplo de investimento adotado por meio do PD&I é o Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia, sediado em Manaus. Afinal, quem nunca se perguntou o que aquele prédio ao lado do famoso Amazonas Shopping  faz... Uma das respostas está, provavelmente, em suas mãos agora, o celular ou o computador. 🤳​ 

Mas calma, a Sidia não monta o seu celular, ela é responsável por desenvolver soluções digitais inovadoras para todo um mercado global, como o sistema Android utilizado em celulares da Samsung.

Durante o LAWin Summit: Desafios da Inovação na Amazônia, a Presidente do Conselho de Administração da Associação Polo Digital de Manaus, Vania Thaumaturgo falou sobre como funciona esse processo.

“Muitas empresas investem no desenvolvimento dos seus produtos. Em exemplos simples, a Samsung investe no desenvolvimento do software dos smartphones. A empresa que produz os caixas eletrônicos também investe no desenvolvimento do software desses caixas. Assim, elas investem no desenvolvimento do seu próprio produto, através de institutos  públicos e privados”.

Um dos integrantes do Hub, laboratório Tecnologia e Inovação da Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA), Fábio de Sousa, enfatizou a ideia do produto final de todos esses investimentos terem um impacto social, e de estarem presentes na vida dos moradores da região amazônica.

“Penso como um processo, que tem uma ideia, e no final tem um impacto social e um produto. Primeiro tem uma pesquisa, tem que incentivar a pesquisa para ter o conhecimento. Depois vem o desenvolvimento, que é um grande desafio, e assim, a gente pensa em inovação”.

 

Texto: Beatriz Fonseca - Especial para o SiAtualize*