Em 2008, o termo Startup não era conhecido, mas isso não significa que naquela época não houvesse inovação. Vanilson Costa, de 40 anos, natural de Goiânia (GO) não estava habituado à palavra, porém já desenvolvia projetos visionários.

No fim de 2009, ele viu a oportunidade de vir ao Amazonas e criou uma plataforma atacadista de moda, mas só em 2017 este barco foi de vento em poupa e ele passou a atuar diretamente com inovação no Estado.

“Há 13 anos empreendo com inovação. Comecei estudando Publicidade e Propaganda, devido a minha facilidade em criar e tirar ideias ousadas do papel. Desde muito novo sempre gostei de criar e encontrar soluções simples para problemas complexos”.

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Foi em um estágio no município de Tefé, que ele entendeu que a floresta é um grande laboratório de criatividade. 

“O grande desafio da inovação aqui em Manaus, está mais voltado para quem avalia as inovações. É impossível compreender uma inovação, se ela não é a sua dor. Então muitas soluções que poderiam entregar um resultado real lá na ponta, acabam sendo descartadas”, lamenta.

Atualmente ele também é CEO do projeto Amazon Porrigde, mingau de banana instantâneo e nutritivo. Ele diz ter vivenciado desafios da Amazônia e uma de suas maiores conquistas foi o conhecimento adquirido e as oportunidades visualizadas.

“Porque no cenário atual, principalmente quando falamos de bioeconomia, tudo que eu tinha pensado lá atrás começa a fazer sentido e as peças se encaixando. Ou seja: ideais que pensei não ser útil, começou a encontrar seu lugar e tomar corpo”.

 

Para ele, as iniciativas fluem no Estado e as políticas públicas têm sido eficientes no incentivo de novas ideias.

“Eu Tive a oportunidade de compreender sobre o ecossistema de inovação após fazer os Cursos de Formação de Startups e o de C-Level promovido pela Semtep Manaus com seus parceiros. Hoje estamos na incubadora de Empresas da UEA”.

Um empreendedor multi-propósito com atuação em operações complexas em áreas remotas e isoladas da Amazônia, assim se define Vanilson. Desafios não faltam, motivações também.

“Um dia, no final do meu estágio de Selva, eu jurei defender, preservar e desenvolver a nossa Amazônia. E este vem sendo o meu desafio e motivação desde então”.