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Advocacia com linguagem complicada não mais!

Bits Academy simplifica documentos com técnicas de Legal Design. Foto: Reprodução Internet.

Com tanta tecnologia a burocracia ficou para trás. Hoje, o design de tudo foi alterado para dar lugar a praticidade. Um exemplo muito simples é o controle da sua 📺televisão, que antes cheio de botões indecifráveis e cores, agora é mais fino e menos ‘poluído’.

No jurídico👨‍⚖️ não foi diferente. Documentos com linguagem muito técnica e carregados de texto ficaram no passado. Essa solução do direito é chamada de Visual Law – termo em inglês para Lei Visual. Técnica reconhecida e recomendada na área.

Aqui no Brasil, a Bits Academy sai na frente quando o assunto é descomplicar documentos. O trabalho do 👨‍💼CEO, Erik Nybo, 34 anos, consiste em treinar quem é da área, fazer documentos simples para empresas, ou fornecer um software que opera na desburocratização dos 📃textos. 

“A gente pega documentos que ninguém entende e nem lê e reestruturamos para que as pessoas queiram ler e entendam o que está escrito. Fazemos esse trabalho para bancos, indústria, escritórios, entre outros. Também utilizamos Inteligência Artificial no software que facilita muito para quem quer fazer sozinho”, explica.

Na prática, são aplicadas técnicas de Legal Design, que usa recursos👀 visuais com o intuito de tornar a comunicação jurídica mais acessível ao público, utilizando técnicas de Design como: fluxogramas📊, vídeos, ícones, bullet points, infográficos, dentre outros.

Com uma média de 80 empresas, departamentos e setores mensalmente atendidos, a Bits tem a✅️ expertise do negócio. De acordo com Erik, as novidades criadas pela startup a colocam em destaque não só no Brasil, mas no🌎 mundo! 

“Somos a única empresa no mundo que tem um software e usa Inteligência Artificial para esse serviço. Os estudos que a gente faz e publica trazem um reconhecimento muito grande para o nosso trabalho”.

O empresário começou no Direito focado no empreendedor e percebeu a dificuldade do cliente em entender documentos. Mesmo explicando ainda havia diversas dúvidas e perguntas que precisavam ser sanadas. Erik então resolveu simplificar.

“Eu comecei a escrever de uma forma diferente que facilitava e prendia a atenção do cliente. Comecei a pesquisar e estudar o Legal Design que ajustava essa estrutura melhorando o entendimento do que estava escrito com diversos recursos visuais”, lembra.

Conhecendo o usuário🧑🏻

Mesmo um👨‍⚖️ juiz que conhece os jargões pode ler com as ferramentas que facilitam a comunicação, pois também deseja clareza e eficácia ao se comunicar com os advogados. Se o usuário for leigo, maior será a necessidade de transmitir a 📄mensagem jurídica de forma clara, pois é necessário compreensão para o cumprimento de normas.

Segundo Érik, o documento simples torna não só a compreensão do cliente fácil, como garante maior organização dos processos, 🗣veicula melhor a informação e quando usado na administração pública, ajuda os entes públicos a alcançarem um de seus objetivos principais, a eficiência prevista na 📚Constituição.  

“Exemplo disso é o caso da juíza Aline Tomás que reduziu em aproximadamente 30% o tempo médio dos processos da sua vara ao utilizar legal design nas suas sentenças. Na Inglaterra, o governo fez um estudo e mostrou que saiu de um potencial de arrecadação de impostos inscritos na dívida ativa de 5% para 33%”, garante o especialista.

Tornar documentos simples é muito mais que compreender, é gerar🫱🏻‍🫲🏼 acessibilidade, preservar direitos, deveres e obrigações das pessoas. Uma preocupação que deve existir em qualquer âmbito social.

“Se eu sou do governo, por exemplo, preciso pensar que eu tenho a função de garantir que os cidadãos consigam entender seus direitos e obrigações, preciso dar acessibilidade. Se as pessoas não entendem, não há acessibilidade. No ambiente privado também deve haver essa preocupação. Isso é responsabilidade”.

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