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Quem Faz Inovação no Amazonas - Afrânio Porto

Afrânio Porto é Gerente Administrativo da Incubadora de Bionegócios e Tecnologias da Amazônia, na Universidade Nilton Lins. Foto: Arquivo Pessoal/ Afrânio Porto.

Ele é engenheiro, administrador, empresário e acima de tudo, um empreendedor apaixonado por inovação e tecnologia. O entusiasta que ama impactar positivamente pessoas, Afrânio Agripino da Silva Porto é gerente administrativo da Incubadora de Bionegócios e Tecnologias da Amazônia e também faz parte da equipe de gestão do Moinho – Centro de Inovação e Tecnologia.

A rotina do amazonense de 34 anos é descrita por ele como dinâmica, com muitas atividades da cultura empreendedora dentro da Universidade Nilton Lins onde concluiu suas duas graduações e trabalha atualmente.

“Temos que atender as empresas e buscar cumprir os objetivos da incubadora, fazendo essa sensibilização e prospecção de novos negócios. Acaba que temos que participar desde o planejamento à execução desses projetos em todas as fases. É dinâmico e nada comum”, explica.

O primeiro contato com a inovação foi na Nilton Lins, no curso de administração, onde Afrânio teve a oportunidade de ser bolsista na incubadora que hoje trabalha. Ele conta que de início, não sabia como funcionava. 

“Sempre foi do meu interesse me desenvolver profissionalmente nesta área, mas não necessariamente dessa forma. Sempre aspirei ter empresa, trabalhar por conta própria e ser empreendedor. Indiretamente, estou realizando um desejo profissional, mas de outra forma. Adquiri referências ao longo desta jornada, desde quando comecei a estudar até agora com pessoas que convivi, trabalhei”.

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Afrânio desenvolve projetos importantes na Capital e no Interior. Foto: Arquivo Pessoal/ Afrânio Porto.

 

Por lá, ele também atua como professor e considera desafiador trabalhar com inovação. Para ele, esse é um ecossistema que ainda precisa amadurecer mais na capital, pois ainda pode ser muito explorado, mas tem alcançado resultados positivos.

“Ainda estamos em uma fase de entender como colaborar com esse ecossistema e o papel enquanto agente inovação. Tento entender melhor qual meu papel e como colaborar. Precisamos fazer um trabalho de prospecção e sensibilização, é um trabalho constante e de renovação”, explica Porto.

Afrânio começou como bolsista e só depois veio a contratação na incubadora e a oportunidade de atuar como professor. Ele conta que impactar pessoas é uma das maiores conquistas, não só em Manaus, mas no interior, onde já obteve sucesso.

“O case mais desafiador foi fazer a disseminação dessa cultura empreendedora no interior do Amazonas. Por vezes, é uma realidade distante do que temos aqui, então íamos até esses locais experienciar essa realidade e adaptar o conhecimento à realidade das pessoas que estão ali. É muito desafiador e gratificante”, comemora.

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Segundo o professor, o amazônida tem muito a colaborar na Bioeconomia. Foto: Arquivo pessoal/ Afrânio Porto.

 

E claro, ser amazônida é vantajoso. O professor destaca que a Bioeconomia é um campo importante para quem é da terra, podendo agir com propriedade de conhecimento em diversas áreas.

“Conseguimos colaborar com nossos conhecimentos daqui em diversas coisas, especialmente quando se fala em bioeconomia. Temos muito a desenvolver e agregar. Temos consolidado habitats de inovação de empresas, pessoas tendo destaque e agregando não só na região, mas no País’”. 

Segundo Afrânio, a motivação vem de impactar vidas, seja pela incubadora com o centro de inovação, seja como professor em sala de aula. Para ele, é importante fazer a diferença!

“Mostrar que há uma perspectiva e que a gente consegue se diferenciar profissionalmente e alçar voos maiores. O retorno que temos nos motivam e mostram que estamos no caminho certo dos objetivos que traçamos lá atrás”.

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