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Quem faz Economia Verde no Amazonas - Abrahim Sena Baze Jr

Gestor educacional e especialista ESG, Abrahim Sena Bazé Jr começou seu interesse pela área há 23 anos. Foto: Arquivo Pessoal/ Abrahim Jr.

Foi na Faculdade, em 2000, que o termo ‘Green Money’ passou a fazer parte da vida do gerente da unidade Centro Especializado de informática do Senac, Abrahim Sena Bazé Junior de 42 anos. 

‘Green money’ que quer dizer ‘dinheiro verde’, isto é, o capital gerado com a venda de produtos ambientais.  E naquela época, Abrahim teve como principal referência professores e um tio que atuava com tecnologia. 

Baze explica que os desafios de quem faz economia verde no Amazonas são muitos. Para ele, o nome ‘Amazônia’ vende, mas as pessoas e cadeias produtivas nem sempre estão preparadas ou aptas para a captação de recursos.

“Os recursos e ações de projetos têm sempre as mesmas cartas marcadas porque é muito difícil inserir as cadeias de base e sustentar a economia criativa e biossocial  nas comunidades porque embora tudo que tenha Amazônia venda, nada fica para as comunidades ou populações de base”.

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À esquerda Abrahim em discussão de projetos no Senac. Foto: Reprodução Redes Sociais.

 

A rotina do assistente técnico é dividida entre diversas funções como abrir a unidade, fazer a verificação do radar do dia anterior, escrever projetos para desenvolvimento e captação de recursos e também atividades administrativas.

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Especialista em captação de recursos e ESG, Abrahim possui um currículo multifacetado e difícil de ser resumido. Gestor em Educação e Projetos, ele também é formado em Comunicação Social, é Especialista em Metodologia do Ensino, Projetos e Estratégias Culturais e Mestre em Ciências Humanas.

“As formações e projetos na área foram as maiores conquistas, pela dificuldade de oferta da nossa região e o alto custo de outros centros de ensino”.

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Abrahim coordenou curso de produção audiovisual na UEA. Foto: Reprodução Internet.

 

Na economia verde, para ele, ainda há muito a ser construído, debatido e desenvolvido. Segundo o especialista, há muito potencial de desenvolvimento, mas ainda é necessário pessoas capacitadas nas cadeias de comando.

“O primeiro passo é rever quem são esses atores e agilizar ações. O segundo passo seria a criação de novas politicas públicas para o desenvolvimento e incentivo. É necessário atenção de todos os setores para essa pauta agora chamada de E.S.G”.

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