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A tecnologia das roupas inteligentes!

As roupas possuem sensores adaptados que monitoram os movimentos dos usuários. Foto: Divulgação.
As roupas possuem sensores adaptados que monitoram os movimentos dos usuários. Foto: Divulgação.

A rotina de exercícios,🏋️ às vezes, é cansativa, ainda mais quando estamos desatentos. São nessas horas que os acidentes acontecem e nos machucamos. 🤕 Mas, para isso, agora, utilizaremos a Inteligência Artificial a nosso favor! E o melhor de tudo: essa tecnologia será integrada nas roupas👕 que usamos!

Os professores Raimundo Barreto, Mateus Rossato e Roseanne Autran, da FEFF/Ufam, preocupados com a mobilidade das pessoas não só nas atividades físicas, mas também em alguns casos de reabilitação, desenvolveram uma roupa equipada com sensores que monitoram os movimentos do usuário. A ideia é identificar se os movimentos estão corretos👍 ou não.👎

O professor e Doutor em Educação Física e um dos idealizadores do projeto, Mateus Rossato, conta que o projeto surgiu a partir de uma “dor” 😩 de um dos professores.

“O professor Dr. Raimundo Barreto havia sofrido um acidente tempos atrás que o fez precisar de treinamento físico constante. Assim, ele ficava com receio de se lesionar durante as sessões de treino. Foi então que surgiu a ideia de desenvolver uma tecnologia vestível capaz de reconhecer os movimentos realizados durante as sessões de treino físico, e avisar o usuário quando eram realizados de maneira errada”.

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Os sensores enviam em tempo real para o celular do usuário os resultados dos movimentos realizados. Foto: Divulgação.
Os sensores enviam em tempo real para o celular do usuário os resultados dos movimentos realizados. Foto: Divulgação.

 

Os sensores são colocados com faixas elásticas nos braços🤳 ou nas pernas🦵 e, após uma rápida calibração com o movimento sendo realizado com a melhor qualidade possível, já está pronto para uso. 

“Durante a prática de um exercício, os sensores espalhados pelo corpo enviam informações em tempo real via bluetooth para o celular 📱 do usuário através de um app. Modelos de inteligência artificial comparam o movimento realizado com o movimento usado na calibração, o que chamamos de ‘ideal’. A partir daí, são fornecidas estatísticas 📊 da taxa de acerto ou erro que o usuário realizou”, explica Mateus.

Os professores pretendem, futuramente, usar os feedbacks fornecidos pelos sensores para ajudar pessoas com Parkinson, por exemplo. E, também, em outras possibilidades.

“Planos de expansão sempre temos, especialmente na parte de pesquisas científicas,🧑‍🔬 mas estamos abertos para que investidores💰 que gostam de tecnologia vestíveis e exercícios físicos para estabelecer parcerias“.

Texto: Eduardo Gomes

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