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As “1002 utilidades” da Copaíba e Andiroba

Estudo desenvolve tratamento de queimaduras com a utilização da andiroba e copaíba. Foto: Nathalie Brasil/Fapeam.

No Amazonas, elas são realeza. Andiroba e Copaíba só não🩹 saram, segundo os antigos, coração partido, o resto jogue nos peitos que eles aguentam! E acredite, novas alternativas💊 medicamentosas foram descobertas para esta dupla dinâmica.

Desta vez a eficiência dos óleos foi testada no tratamento de 🩼ferimentos complexos da pele. O estudo tem como foco produzir e avaliar a aplicabilidade dos óleos essenciais de andiroba e copaíba, e utilizá-las como 🩹curativos, a fim de contribuir no processo regenerativo da pele.

A pesquisa está sob a coordenação da pesquisadora 👩‍⚕️Doutora em Química, Karen Segala, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), via Programa Amazônidas- Mulheres e👩‍🔬 Meninas na Ciência.

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Além da cicatrização, tratamento busca reduzir ao máximo as dores causadas pela troca de curativos. Foto: Nathalie Brasil/Fapeam.

 

Segundo ela, as membranas são preparadas por eletrofiação, uma técnica utilizada para a produção de membranas formadas por 🔬nanofibras, que possibilita a incorporação de óleos essenciais com comprovada eficácia no tratamento de feridas 🧬e inflamações na pele.

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Os óleos podem atuar como princípios ativos, promovendo a🏃 aceleração no processo cicatricial de feridas, como por exemplo, as que são causadas por😷 queimaduras.

“A expectativa é que essas membranas funcionalizadas de baixo custo de fabricação possam contribuir no tempo de cicatrização por retardar o efeito inflamatório das feridas, proporcionando maior conforto e saúde ao paciente”.

Pesquisadora realiza testes em laboratório. Foto: Nathalie Brasil/Fapeam.
Pesquisadora realiza testes em laboratório. Foto: Nathalie Brasil/Fapeam.

 

O estudo foi Intitulado “Preparação de membranas de baixo custo modificadas com extratos vegetais do bioma 🌱amazônico com potencial efeito cicatrizante no tratamento de ferimentos complexos”.

Como tudo é um processo, a primeira parte da pesquisa consistiu na👩‍🔬 preparação e caracterização dos nanomateriais e testes in vitro, para posteriormente serem realizados os testes in vivo, que terão que passar por análise🔎 e aprovação do Comitê de Ética para a aplicação em pacientes.

“O alto índice de uso de antibióticos e tratamentos invasivos na cura de doenças infecciosas da pele têm levado cientistas, pesquisadores e profissionais da área médica a buscar métodos alternativos, seguros e biocompatíveis com o sistema biológico”, disse Karen.

Essa técnica é milenar e os estudos vêm para ✅️comprovar! Os queridos da Amazônia, provam ser eficientes e a gente ama!

Com informações da Assessoria de Imprensa*

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