Ei, maninho! O mouse ocular tá on, com tecnologia amazonense

Imagine se apenas com um piscar de👀 olhos o que você deseja pesquisar surge em um monitor de computador! 🧑‍💻Não estamos falando de uma tecnologia em um futuro distante, isto já é realidade.

O mouse 🐹ocular, equipamento criado aqui mesmo no Amazonas permite que tetraplégicos e pessoas com outras deficiências musculares naveguem na internet e escrevam 📄textos usando apenas o movimento dos olhos.

A ideia surgiu em 1996, inicialmente como um projeto da🏬 Ufam. Em 1999 foi assumido pela Fundação Desembargador Paulo Feitoza (AM) que, atualmente, possui patente da ferramenta. O inventor é o professor 🧑‍🏫e engenheiro eletrônico, Manoel Cardoso.

“O mouse funciona com a utilização de sensor que identifica a movimentação dos olhos e sendo processado por um aplicativo que apresenta um teclado virtual onde o paciente posiciona o cursor na tecla desejada e pisca como se fosse um enter. Assim sendo, escreve texto”.

Literalmente em um piscar de👀 olhos é possível enviar e receber e-mails, ler notícias e navegar pela 📲Internet sem grandes dificuldades. Maria do Socorro Pinheiro participa do projeto desde 2003 e só se lembra de ✅️conquistas com o uso da tecnologia.

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“Foi uma oportunidade para conseguir o meu primeiro quando já tinha 38 anos. Antes, vivia apenas de uma pensão pela minha deficiência e de favores alheios. Agora, estou incluída socialmente e no mercado de trabalho”.

A motivação, segundo o professor Manoel, veio de um jovem que conheceu e que ao se tornar tetraplégico por acidente não podia mais se🗣 comunicar. 

“O mouse ocular melhora a atenção, memória e comunicação. Além disso, a ferramenta permite a acessibilidade digital e a inclusão social, promovendo interação entre os pacientes”, explica.

O mouse👀 ocular tem custo de R$ 150 e já está sendo utilizado pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, Hospital Pedro Ernesto no Rio de Janeiro e no🏥 Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba (PR).

Iniciativas incríveis gerando soluções💡 ainda melhores! Atualmente foi realizado no projeto uma atualização tecnológica que já em uso, um novo tipo de sensor. Pelo menos quatro milhões de 🧍pessoas com deficiência serão beneficiadas com o mouse ocular, caso o Ministério da Saúde introduza a tecnologia amazonense no Sistema Único de Saúde.