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Futurismo e sustentabilidade na moda Indígena

Sioduhi Studio inova com tingimento natural extraído da mandioca para colorir produção. Foto: Alexandre Cruz Noronha.

Os negócios de artistas e da comunidade indígena como um todo estão ganhando o 🌏mundo. Aqui no Amazonas a economia verde e orgulho gerados por marcas de diversos povos são destaque nas Fashion Week com muita💡 inovação e qualidade.

Um artista que está entre os tais é o indígena do povo Piratapuya do Alto Rio Negro, no Amazonas, Sioduhi. Ele fundou em 2020, no ápice da pandemia, o Sioduhi Studio. e já teve seu trabalho reconhecido na 5ª e 6ª edição Brasil💃 Eco Fashion Week – BEFW.

“Através das criações a Sioduhi Studio expressa o orgulho da origem indígena e a resistência das populações amazônidas. Esta energia circula e abraça indígenas e não indígenas que vivem nesta casa comum”, explica.

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Sioduhi Studio inova com tingimento natural extraído da mandioca para colorir produção. Foto: Alexandre Cruz Noronha.

Ele tem como referência o futurismo indígena e amazônico 🌱e uma nova conexão a valores e territorialidades ancestrais que🧵 refletem o tempo-espaço, o passado, o presente e o futuro, simultaneamente.

“Utilizamos matérias-primas naturais certificadas e recicladas de estoques parados. Pesquisamos e aplicamos processos tecnológicos ancestrais, realizamos tingimento natural com tecnologia a ManioColor® e coleções-cápsulas, que potencializam profissionais indígenas, amazônidas, nortistas e LGBT2+, sempre prezando por uma justa remuneração”.

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O gosto por acabamentos sofisticados e delicados levou Sioduhi a trabalhar com uma alfaiataria desconstruída, mesclando referências entre o esporte e o utilitário. Foto: Alexandre Cruz Noronha.

Nada tradicional, as🪡 criações seguem na contramão do vazio criativo de muitas marcas. Faz parte do trabalho do estilista divulgar sua cultura e para que sigam vivos seus valores e para que se unam com o conceito de futurismo🛖 indígena.

“Pensar sobre os impactos é uma das premissas da Sioduhi. Esse mix do futurismo indígena também traz a corresponsabilidade dos nossos atos”.

O nome do artista só pode ser entendido a partir da cosmovisão do próprio clã: aquele que carrega o espírito ancestral de um baiá, o 🎶cantor das cerimônias sagradas do Alto Rio Negro. E seu povo, gente-peixe, é reverenciado na logomarca da 🧵Sioduhi Studio.

Muito conceito, trabalho e representatividade. Uma marca autoral com necessidade de mostrar a luta do povo indígena e que📈 cresce contando resistência nas roupas.

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